As multidões aproximavam-se, de Jesus, levando suas enfermidades na esperança de que Ele pudesse devolver a saúde e estabelecer alegria duradoura.
No toque, no olhar e na palavra de Jesus encontravam restauração que resultavam em louvores a Deus pelo dom da vida. Todos os que se aproximavam de Jesus eram transformados e Ele não permitia que ninguém saísse de sua presença sem os terem saciado a fome. Sua compaixão e misericórdia envolviam a todos.
Os sete pães e alguns peixes são símbolos da generosidade abundante. Jesus ensina que no desapego moram a partilha e a solidariedade que dão vida e sentido a existência humana. Assim como ensinou aos discípulos, Ele ensina-nos que ninguém pode sair desprovido das coisas que vieram buscar em nós.
O evangelho de hoje nos recorda o milagre da multiplicação dos pães e peixes. Não basta recordar, é preciso atualizá-lo em nossas vidas. Os pães e os peixes hoje são nossos dons e talentos colocados em favor da vida. Esconder esses dons e talentos, não os colocando em favor do próximo é deixar partir com fome e sem resposta àqueles que buscam em nossa presença um sentido para viver.
Muitos desejam experimentar o toque, o olhar e a palavra de Jesus que anima nas tarefas cotidianas. Cristo pede que sejamos tudo isso, pois Ele vive em nós e entre nós. Sejamos para o outro o bem e o amor que esperam encontrar em nós. Assim seja.
Missionário Redentorista, Pe. Celso Vieira da Cruz.