Irmãos e irmãs: este ano que temos quase todo pela frente nos convida à esperança. Mas não existe sociedade nova, sem homens e mulheres novos. O Evangelho nos convida a transformar nossos corações em solo fértil, onde a Palavra de Deus possa florescer e frutificar. Na parábola que acabamos de ouvir, a semente é a Palavra de Deus, e o terreno é nosso coração. É preciso ter um terreno bem preparado para que, ao receber a semente, se renove o interior e se tome consciência da exigência da Palavra para que, quando crescer, faça a transformação do mundo.
Nós somos semeadores. E por diversas vezes percebemos que quando semeamos a Palavra de Jesus, nem sempre temos resultado. Mas atenção: o Mestre nos manda semear, não colher! Ele, Jesus, é que é o responsável pela colheita! Se tivermos a sensação que a evangelização não é eficaz, que poucos são os que se ocupam das coisas de Deus, é aqui que devemos lembrar: nossa missão não é conquistar espaços, mas ser fermento para que a massa cresça e transborde.
Com bastante confiança, vamos semear a Palavra de Deus, sabendo que ela não voltará vazia. Isso porque a semente é boa, e o dono da colheita é fiel. E se alguns se fizerem surdos à Palavra do Senhor, deixemos que o nosso coração frutifique em boas obras: trinta, sessenta, e até cem por um. Afinal, Jesus nos ensina que há o bom solo que produz fruto, e a conclusão desta parábola é deixada para cada um escrever. E que a Senhora do Perpétuo Socorro, em seu carinho de Mãe, nos faça refletir: no ambiente em que vivo, tenho semeado a Palavra de Deus? E quando a ouço, que tipo de solo eu sou?
Mãe do Perpétuo Socorro, Rogai por nós!
Diácono Edilson da Costa