Os textos bíblicos mostram a constância de Jesus na vida oracional. Antes, ou depois, de uma grande missão, Ele se retirava para o encontro de intimidade com o Pai.  Passava horas em oração e se fortalecia para mais um dia de intensas atividades.

Isto é um indicativo de itinerário espiritual para nós hoje. Como seria bom se fôssemos sempre disciplinados na vida oracional. Que a preguiça não nos roubasse da presença de Deus. Que a dispersão do pensamento não enfraquecesse a nossa conexão com Ele. Que o pecado não tirasse o brilho dos nossos olhos e nem a paz do nosso coração.

O evangelho de hoje relata que “Jesus viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário”.  Se interessa por eles e vai ao encontro. Jesus também se interessa pelos nossos atos. Ele vê nossas lutas, se compadece quando nos vê cansados.

O cansaço e o medo não permitiram que os discípulos desfrutassem da revelação do amor e do poder de Deus naquela hora. “O coração deles estava endurecido”. Mesmo ouvindo Jesus dizer: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” Eles continuaram amparados na lógica humana que é limitada e pode neutralizar a ação de Deus em nós.

Por isso, que a coragem seja nossa companheira de cada dia e tire o véu que nos impede de caminhar amparados pela lógica de Deus.  Jesus nos chama para enxergar além e nos mostra que a oração é farol a indicar caminhos de luz e de vitória.

Mãe do Perpétuo Socorro, rogai por nós.

 Missionário redentorista, Padre Celso Vieira da Cruz C.SS.R.

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