Queridos devotos e devotas da Mãe do Perpétuo Socorro, o Evangelho de hoje nos lembra de um dos ensinamentos de Jesus aos seus discípulos, a correção fraterna. Jesus orienta, “se um de seus irmãos pecar contra ti, chame-o em particular e corrige-o à sós”.
Tendo isso acontecido e seu irmão não lhe ouve, “chame uma ou duas pessoas para testemunha de sua tentativa de correção.” Se nem mesmo a presença das testemunhas não fizerem o irmão mudar de opinião, Jesus orienta: “avise a Igreja, e se ainda assim não der ouvidos as tentativas de reconciliação, seja tratado como pecador público.
Essas tentativas de Jesus pela reconciliação entre os irmãos, faz todo o sentido ao dizermos que somos todos filhos de Deus, irmãos em Cristo. Não é possível conceber uma comunidade de irmãos que vivem em guerras. Obviamente dentro das comunidades há diferenças de pensamentos, de grupos, entre outros. Portanto não devem ser as diferenças que norteiem o caminhar da comunidade, mas, a filiação em Deus que recebemos de Jesus.
Assim sendo, devemos ter fé madura o suficiente para resolvermos nossas intrigas como irmãos, e não deixar que esses acontecimentos nos separem como família de Deus. A intenção de Jesus ao orientar a correção fraterna é que todos vivam e vivam em abundância. No entanto Ele também deixa claro, se seu irmão pecador, não ouvir nem mesmo a Igreja, que este seja como um pagão, ou seja, não é como um filho de Deus. Jamais que o desejo de Jesus é que um de nós sejamos como pagãos, nos lembra João em seu Evangelho: “não perdi nenhum dos quais o Pai me confiou”.
Portanto irmãos e irmãs, nos coloquemos no lugar de discípulos de Jesus e dele aprendamos: nos perdoemos e aceitemos o perdão. Pois assim em comunidade de perdão onde dois ou três estão reunidos em nome de Jesus, aí com estes e nestes Jesus se encontra. Peçamos a Mãe do Perpétuo Socorro que interceda por nós a seu Filho, para que com sua Graça sejamos homens e mulheres de reconciliação. Amém.
Fr. Cleverton Antonio Marques