Amados irmãos e irmãs, no Evangelho de hoje, Jesus censura os fariseus e mestres da lei, pela hipocrisia com que lidavam com a Lei de Deus exigindo sacrifícios e cargas insuportáveis dos outros, coisas que eles mesmos não praticavam. Jesus não veio abolir a Lei, mas gostaria que ela fosse cumprida sem que se deixasse de lado a justiça e o amor de Deus. Por isso o Senhor questiona:  De que adianta pagar o dízimo de todos os seus ganhos mas agir com injustiça e falta de amor? Os fariseus, ao fazer de tudo para chamar atenção sobre si mesmos, pareciam com túmulos invisíveis, pois não transpareciam verdadeiramente o que de fato eram: fingindo transmitir a Lei da vida, escondiam um rigor que leva à morte.

         O Evangelho é palavra de Deus, viva e atual.  Por isso, devemos avaliar se o que Jesus falava aos fariseus e mestres da lei, é adequado para nós, hoje.  Vamos então refletir: se as nossas atitudes tiverem como centro a justiça e o amor de Deus, com certeza Jesus não está falando para nós, porque nossas ações têm sua aprovação. Do contrário, se mesmo que estejamos cumprindo as normas da Igreja,  se estivermos presentes em todas as celebrações, retiros, participando de pastorais e movimentos ativamente, mas o nosso coração não acompanhar as nossas ações, seremos também dignos de censura. “Ai de vós”, dirá o Senhor quando exigimos dos outros aquilo que não praticamos, quando agimos para atrair a atenção das outras pessoas para as nossas “boas ações”, quando enfim não fazemos o que pregamos.

         Peçamos então a Maria, nossa doce Mãe do Perpétuo Socorro, que nos ensine a amar, a ter compaixão e bondade para com os outros. Que sejamos ricos em misericórdia, e menos exigentes em tudo aquilo que não é essencial.

        

Mãe do Perpétuo Socorro, Rogai por nós!

Diácono Edilson da Costa

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