Irmãos e irmãs, neste Evangelho Lucas nos apresenta o belo relato dos discípulos que se dirigiam a Emaús, e caminhavam desanimados, frustrados.          Eles estavam vivendo uma grande frustração: a morte do Senhor. Mas este se aproxima, caminha junto, escuta suas angústias. Da mesma forma, o Senhor ressuscitado também caminha muito perto de nós, mas como os discípulos de Emaús,  caminhamos envolvidos pelas nossas dificuldades. 

         Não entendemos as coisas que nos ocorrem, ficamos apavoramos diante dos acontecimentos que nos tiram a tranquilidade e nos deixamos mergulhar na tristeza e na desesperança. Como tem sido difícil passar pela Semana Santa, pela Páscoa do Senhor, fechados em nossas casas! Podemos ficar frustrados,  achando não ter mais para onde ir. Como somos sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!

         Temos necessidade de contar nossa história, com conquistas e frustrações. É libertador poder desabafar, quando temos alguém que sabe escutar, que conduza a conversa, e que pergunte: “Será que não era necessária a cruz?”  Agora, com a revelação das Escrituras, as coisas começam a fazer sentido. A estrada continua a mesma, com suas dificuldades, mas ganha novo sentido. E, diante do Senhor que se revela ao partir o pão, surge o alento necessário para continuar: “O Senhor ressuscitou!”.

         Somos discípulos missionários. Ouvimos a palavra do Senhor e o pão continua a ser partido. E como em Emaús, Ele faz de conta que desapareceu, mas na verdade continua caminhando ao nosso lado, porque prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.

Mãe do Perpétuo Socorro, Rogai por nós!

 Diácono Edilson da Costa

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