Os saduceus eram um grupo da sociedade Judaica de alta escala social, política e religiosa. Essa seita cumpria variadas funções especialmente a manutenção do templo. Infelizmente os saduceus reduziram sua religião fazendo o mínimo possível, e praticaram sua religião somente para obter mais poder político e reconhecimento.
Por isso, eles não acreditaram na crença da ressurreição dos mortos. A morte para eles foi o fim. Tentaram pegar Jesus em algum erro para desacreditar sua pessoa diante do povo, porque os ensinamentos de Jesus os incomodaram muito especialmente sobre a ressurreição.
Eles colocaram diante dele uma questão difícil. A lei de Moisés exigiu que se um irmão faleceu sem deixar filhos, então um dos irmãos dele precisou casar-se com essa viúva para assegurar o futuro nome da família criando filhos. Então essa tal viúva casou-se em seguida com mais seis irmãos que também morreram sem produzir filhos. Finalmente faleceu a esposa dos sete. Eis então a tentativa para pegar Jesus. “Se haja a ressurreição qual dos sete irmãos terá essa mulher como esposa exclusiva na ressurreição? ” Jesus respondeu apelando para a palavra de Deus que os saduceus não podiam refutar diante do povo.
Deus revelou na Escritura que Javé é o Deus de Abrão, Isaac e Jacó. Jesus revelou que eles ainda estão vivos e vivem glorificados na presença de seu Pai. “Ora, Deus não é um Deus de mortos, mas sim dos vivos! Vós estais muito enganados”. A leitura é um apelo para acordar nossa fé que a morte não é o fim. Na morte Deus vai nos acolher, abraçar, perdoar e nos dar o dom da vida eterna. Isso é nossa fé. E Cristo morreu e ressuscitou para provar isso. Que possamos parar hoje para reforçar nossa fé em Deus e na ressurreição porque Ele não é um Deus dos mortos, mas sim dos vivos.
Mãe do Perpetuo Socorro rogai por nós.
Missionário Redentorista Pe. Lourenço Kearns